quarta-feira, 12 de maio de 2010

UMA ÚNICA MULHER, MAS DE MUITAS FASES!


A VIDA DE UMA MULHER NA MAIORIA DOS CASOS, É CÍCLICA E INTENSA, NÃO É A TOA QUE SE VIVE CADA UMA DE SUAS FASES DISTINTAMENTE.


Quando criança ela não quer ser apenas uma menina. Quer ser professora, amiga da vizinha, astronauta, médica, além de cuidar da casa e do bebê, a boneca preferida. Ainda assim, ser sonhadora acima de qualquer coisa.

Não adianta só brincar de amarelinha se não for usar o sapato da mãe. Não adianta ser a empresária se não puder brincar com a agenda dos pais. Tem que ser tudo junto, em um misto de grande e pequena.

Na adolescencia elas pensam na escola como um salão de festas, onde podem se divertir. Claro que ocupam os intervalos com os estuddos, afinal eles são importantes. Mas custa dar um espaço maior para a diversão, só um pouquinho?

Então crescem e percebem que o futuro chegou sem que tivessem se dado conta. Que os amores, com os quais viveram intensamente e que eram para sempre, ficaram lá atrás, como uma boa lembrança. É quando descobrem que o tempo passou e que já são adultas.

Chegou a hora de levar a vida a sério. Ser responsável, tornar-se uma MULHER, com M maiúsculo. É a fase da divisão maluca de tempo, em que acham que o dia tem 50 horas. Porque, afinal, precisam de tempo para trabalhar, estudar, sair com as amigas, procurar um namorado, se divertir, e tudo isso em uma quantidade que nem elas entendem ser possível.

Aí, no meio do caminho, encontram àquela pessoa, se apaixonam perdidamente, como nos tempos da escola, mas dessa vez, acreditam em um "pra sempre" mais duradouro.

Dividem os sonhos e casam-se. São noivas, esposas, mulheres e amantes. Choram de "borrar a maquiagem" no altar e arrepiam-se com a hora do "sim". Sentem que fizeram a melhor escolha das suas vidas. Estão completas.

E quando descobrem que estão grávidas, não importa se foi planejado ou não, abrem o sorriso e encurtam as blusas orgulhosas de suas barrigas empinadas. Elas gritam pro mundo "sou mãe".

Uma mãe sonha com a carinha do bebê, que chora toda vez que escuta o seu coraçãozinho ansioso por sair dali e conhecer o mundo. Sofrem de enjôos, cólicas, desejos incontroláveis, alguns até controláveis. Mas, se não for assim, qual a graça?

Sofrem com a dor do parto e não negam: "dói sim e muito". Mas o que importa? Agora elas são mães, profissionais, mulheres, esposas, amantes, amigas. Elas se multiplicam e são ótimas!

Depois os filhos crescem. É a hora da mãe virar avó. Carregar o netinho e contar pra todo mundo: "ele é a cara do pai".

E se o filho precisa de atenção? "Ah não, primeiro o Juninho".

Sua vida cíclica é assim. Independente da idade, as mulheres vivem cada fase de forma única. Em sua igualdade sempre há um pedacinho, aquele pedacinho só seu.

2 comentários: