O sexo feminino é mais vulnerável aos problemas cardíacos, mas ainda não se dá conta disso
Ninguém gosta de números ruins, mas deste não vamos escapar: 53% das mortes de mulheres com mais de 50 anos são provocadas por doenças cardiovasculares. Elas matam mais do que o câncer de mama e o de útero somados!
E, no entanto, quem faz campanha em prol do coração feminino?
As mulheres se iludem, acham que o assunto não é com elas.
Até porque, nelas, os problemas cardíacos só aparecem com a chegada da menopausa.
Antes disso, o coração conta com um aliado: o hormônio estrogênio, que dificulta a elevação do colesterol ruim e a formação de placas nos vasos.
Ou seja, na juventude, as mulheres têm uma falsa sensação de segurança e, muitas vezes, relaxam nos bons hábitos.
A fatura vem anos depois.
Por isso, desde cedo, não vacile.
Ao fazer a consulta anual no ginecologista, por exemplo, aproveite para checar o peso e a pressão arterial.
As taxas de colesterol devem ser monitoradas já a partir dos 18 anos de idade. Se houver qualquer alteração, o olhar do cardiologista torna-se indispensável.
O resto você já sabe: abolir o cigarro, fazer exercício pelo menos meia hora por dia, combater o estresse e adotar uma dieta repleta de frutas, hortaliças, peixes e grãos integrais mas pobre em sal e gordura saturada.
Essas medidas derrubam em 80% as chances de a mulher sucumbir de ataque cardíaco.
Vamos fazer nosso coração bater mais forte!
Ninguém sabe por quê, mas o diabete e a hipertensão exercem um impacto ainda mais negativo nas artérias femininas do que nas masculinas
